sábado, 22 de novembro de 2008

Anjo Negro



Sofrimento e dor
Em um coração sem noção
Vidas multiplas...
Julgado por rancor e amor
Uma mente estranha
Vive em mudança...

Anjo negro

Caido, maltratado
As dores de um coração se cura só com paixão!

Rancor e dor vividos por anos

Sem motivo algum

Ele veio do céu se hospedou no inferno e apareceu na Terra.

E na Terra ele se faz o maior...

Escondendo tudo que se passa em sua mente

Se tranforma no que quiserem só para estar ali; perto de alguém.
Das dores ele tirou a vida

Do rancor o amor
Da desilusão de morrer ele tirou o ser que ainda quer viver.

E como dizem fez das tripas coração para não ficar sem compaixão.

Do tempo passado no inferno Demônios o tratavam bem
O ajudava no que precisava...

Mas ainda não estava completo seu destino!

Na escuridão ele viveu
E da escuridão ele tirou a luz de sua alma
Alma condenada e enganada por ele mesmo.

Do céus ele aprendeu com os anjos...
A ajudar; mas na ajuda ele aprendeu a iludir

Iludir e ajudar escondidos em um só

Para benefício de si próprio.

Motivação? Ele nem tinha razão do que fazia.

Seguia seu ego e sabia que logo estaria no inferno novamente...

Estava ao lado de todos muitos estranhavam

Era só pensar nele e aparecia ao relento do vento

E assim dizia que estava no vento e em todos os lugares

Lugares que muitos era para males

Se rebaixava a pó só para ver o inimigo com dó; de si mesmo
Todos que ele não gostava sumiam, desapareciam!

Gostava de amar as escondidas

Mesmo gostando achava ridículo

Ver seres se rebaixando por outros de tal a se ver morto

Morto por amor era uma coisa estranha para se ter um sabor.

Ele se declarava um anjo, anjo do bem, anjo do mal, anjo elemental...
Um anjo negro vindo dos confins do sobrenatural!
A lua era sua companheira

A solidão sua parceira.
A tempos esse tal anjo não tinha estado como agora

Vivendo e aprendendo como sempre...

Mas agora tinha algo a mais

Ele precisava descobrir o que estava por vir!

Sem noção do perigo virou amigo do inimigo
Se transformou no que não devia
Vivia sem saber o que fazer

Trazia destruição para quem não podia

Se enchergando de um modo desumano

Se tratando como lixo após anos vividos como nobre

Sofrendo por outros a ponto de se matar...

Matar só para amar amar só para se vingar

Vingar de quem lhe fez mal

Um mal que estava longe do normal

Era vindo do mais puro sobrenatural
Magias, magias e magias
Se decaiam em pessoas inocentes
Sentindo o sabor da vingança não parava
Sentia o sabor da dor, a dor que havia sofrido
Nem passava por percebido
Perto daquilo que se fazia, fazia e repetia

Várias e várias vezes seguidas.

Matava relembrando dos momentos horríveis

Sentia-se poderoso, poderoso e ardoso
Sentia o sangue de suas veias pulsar, pulsar sem parar
Relembrando e relembrando
Matando e matando

Mas ainda o vazio em seu coração estava MAIOR MAIOR E MAIOR Vendo aquilo parou para pensar
Era uma coisa de se gostar, pensar ele adorava pensar

Mas pensando viu que estava se enganando

Movido por dor matou seu próprio amor
Sacrificou-se para nada

Vendo aquilo sumiu, sumiu e se destruiu.

Foi para um lugar onde ninguém queria estar
Mas simplismente ali era seu lar e não havia do que reclamar.


By Kael Von Den Farbtönen

Um comentário:

Tina Bruxinha disse...

Amei...você continua muito bom nos poemas...continua assim...Tina